António Pinto-Duarte, cientista português do Instituto de Medicina Molecular e do Instituto de Farmacologia e Neurociências da Faculdade de Medicina de Lisboa, é co-autor de um artigo saído no jornal PNAS. O estudo é sobre astrócitos, as células não-neuronais do sistema nervoso que até à muito pouco tempo se pensava terem um papel secundário no sistema nervoso, fazendo de background no cérebro e “apoiando” os neurónios mas sem qualquer papel na transmissão do impulso nervoso.
Sabe-se agora não ser verdade e já se descobriu que os astrócitos são capazes de regularem a transmissão de informação entre neurónios.
No estudo que agora saiu com origem no Salk Institute for Biological Sciences, onde António Pinto-Duarte se encontra actualmente,, descobriu-se que os astrócitos têm afinal um papel importante na modulação rápida dinâmica de redes neurais que sabemos estar por detrás do comportamento cognitivo e processamento de informação.
Criando um ratinho transgénico onde os astrócitos podiam ser reversivelmente bloqueados, o estudo mostrou que estas células são cruciais para o reconhecimento de objectos novos e para manter as oscilações gama em animais acordados (estas oscilações eléctricas no sistema nervoso sabem-se ser cruciais em varias funções cognitivas e são tipicamente anormais em doentes com uma variedade de doenças psiquiátricas, da Alzheimer à esquizofrenia.
No estudo que agora saiu com origem no Salk Institute for Biological Sciences, onde António Pinto-Duarte se encontra actualmente,, descobriu-se que os astrócitos têm afinal um papel importante na modulação rápida dinâmica de redes neurais que sabemos estar por detrás do comportamento cognitivo e processamento de informação.
Criando um ratinho transgénico onde os astrócitos podiam ser reversivelmente bloqueados, o estudo mostrou que estas células são cruciais para o reconhecimento de objectos novos e para manter as oscilações gama em animais acordados (estas oscilações eléctricas no sistema nervoso sabem-se ser cruciais em varias funções cognitivas e são tipicamente anormais em doentes com uma variedade de doenças psiquiátricas, da Alzheimer à esquizofrenia.
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