Recorrendo ao método das velocidades radiais, uma equipa de investigação liderada por espanhóis concluiu, a partir da medição da massa, que Kepler-91b é, de facto, um planeta.
Os resultados da investigação foram publicados no último número da revista Astronomy & Astrophysics. A partir de dados recolhidos no Observatório de Calar Alto (Almería), os cientistas põem fim à controvérsia em torno da natureza de Kepler-91b, um corpo que alguns caracterizavam como planeta de uma estrela gigante e outros como estrela binária eclipsante.
Kepler-91b mede em 1,09 vezes a massa de Júpiter, tendo sido determinado que o diâmetro do objeto seria de 1,38 vezes o diâmetro de Júpiter, contando assim como o primeiro exoplaneta confirmado. Por orbitar tão próximo da estrela KIC 8219268, estima-se que 10 % de todo o céu de Kepler-91b seja ocupado pela mesma. Uma vez tão próximo da estrela gigante, os cientistas afirmam que lhe resta apenas 1% de vida, pois será eventualmente engolido pela própria estrela.
"Conseguimos confirmar, de forma completamente independente e utilizando instrumentação espanhola projetada e desenvolvida no Observatório de Calar Alto, a natureza de Kepler-91b; um planeta que será engolido pela sua estrela e que nos mostra o que acontecerá no Sistema Solar dentro de 4500 milhões de anos" indicou o astrofísico Jorge Lilo-Box, um dos líderes da equipa de investigação.
Kepler-91b mede em 1,09 vezes a massa de Júpiter, tendo sido determinado que o diâmetro do objeto seria de 1,38 vezes o diâmetro de Júpiter, contando assim como o primeiro exoplaneta confirmado. Por orbitar tão próximo da estrela KIC 8219268, estima-se que 10 % de todo o céu de Kepler-91b seja ocupado pela mesma. Uma vez tão próximo da estrela gigante, os cientistas afirmam que lhe resta apenas 1% de vida, pois será eventualmente engolido pela própria estrela.
"Conseguimos confirmar, de forma completamente independente e utilizando instrumentação espanhola projetada e desenvolvida no Observatório de Calar Alto, a natureza de Kepler-91b; um planeta que será engolido pela sua estrela e que nos mostra o que acontecerá no Sistema Solar dentro de 4500 milhões de anos" indicou o astrofísico Jorge Lilo-Box, um dos líderes da equipa de investigação.
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